Contemplamos o mesmo céu macilento
Nas noite vivemos as mais doces venturas
De enlevo sentíamos nossos lábios tremer
Meu amado, levaram-no de mim cruelmente
Neste mesmo lugar em que meus pés descalços
Permanecem a caminhar a sua procura
Meu corpo está a ficar frágil, mas sem desistir
Ficarei a esperar a lua luzir mais uma vez
Continuarei mirando a neblina que nos entorpecia
Enquanto tocava-me a face
Ainda ouço seus passos, continuo escutando
Sua voz ardente a me chamar
[Será um sonho tudo que vivemos?]
À beira do abismo tu me aparece sedento de amor
Me pedes um beijo...
Será que estou a delirar?
É tão real, sua pálida face com um sorriso
Me envolve plenamente
Meus pés caminham em sua direção, na direção
Deste abismo...
Tu me diz para nada temer, e nos beijamos enfim,
Mas foi o beijo do fim
Meu corpo cai lentamente e as minhas memórias
Dei adeus finalmente...
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