segunda-feira, 12 de abril de 2010

Lágrimas do coração

Tu, doce e altivo segurou minha mão
Tu, sedento e infame iludiu meu coração
Conseguistes alfim fazer a rosa do amor
Florescer mais uma vez em mim


Por que chegou tão perto?
Por que tocaste tão cruelmente meu
Peito fazendo-o encher de falsas esperanças?

Lançaste a semente do amor em meu ser
Mesmo sabendo que não a poderia colher
Ao seu bel prazer judiou e brincou de amar

Noite após noite meu coração derrama lágrimas
Doloridas, estas que fazem meu peito estremecer
Em cada sonho tu vens para ludibriar e atormentar
Fugindo em desespero, dou-lhe adeus

[No meu peito tu não mais estará]

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