Sociedade não envolvente,
Humanóides que vivem cegamente
Abraçando a solidão eles esquecem
Do mundo e se perdem em si mesmos
Dor que os consome lentamente, a falsa sensação
De domínio da situação os ludibria ainda mais
Sem perceber acabam por criar uma maior
Distância entre o sonho e o real
Vivem em seus próprios mundos ao invés de lutar
Por um lugar na multidão
"Por quê? Pra quê? Me deixem em paz"
Respostas vazias, sem emoções pois guardaram
Todo sentimento a sete chaves num coração
Machucado coberto pela cólera da rejeição
Escapam do convívio intraespecífico incansavelmente
Almas obscuras que encontram na noite
Uma possível redenção para suas tristezas
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