domingo, 20 de dezembro de 2009

Boneca do caos

Toque-me lentamente...
Sinta meu corpo gélido e trêmulo
Te envolverei aos poucos no caos infindo
Minha inocente criatura

Espelhos por toda a parte
Refletindo sua alma e coração puros
Tão casta, tão ingênua

Fuja de seu mundo vazio
Venha até mim, tomarei sua existência...

Desperte para um novo mundo
Somente a noite para você...possuirás a lua,
Possuirás as estrelas

Não terás medo, não mais irá chorar...
Serás imortal doce jovem...

E a porta se fecha...

[Tire-me daqui!]

És tarde, caistes na ilusão do desconhecido
Adormeça e não terá que ver
O torturante marchar das horas...

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